quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

O que importa na hora de escolher o subwoofer



As características principais a serem consideradas quando olhamos para um subwoofer são as seguintes:

Tamanho do alto-falante: há alguns anos atrás, considerávamos subwoofers verdadeiros como caixas que possuíam alto-falantes de 10 polegadas para cima. Com a evolução dos alto-falantes e seus materiais, subwoofers de 8 polegadas passaram a oferecer subgraves de qualidade para ambientes de pequeno ou médio porte. Idealmente, quanto maior o alto-falante, melhor a qualidade dos graves, sendo o tamanho de 10 polegadas ideal para uso residencial em um Home-theater. Caso o sistema permita a conexão de duas unidades, dois subs de 10 polegadas darão conta do recado em ambientes grandes.

Potência RMS: voltamos aqui à mesma discussão de nossa coluna de dois anos atrás. Potência se declara por meio da potência contínua RMS de acordo com a norma brasileira NBR IEC 60268-5. Todas as outras formas de declarar potência, além de serem consideradas ilegais pelo INMETRO, levam a valores fantasiosos cujo objetivo é enganar o consumidor. Existem poucas empresas sérias que declaram esse valor de potência contínua RMS. O leitor deve ficar de olho na especificação para não levar gato por lebre, sempre desconfiando de valores como potência máxima, de pico ou musical e também de potências RMS sem especificação de norma técnica.

Tipo de amplificação: amplificadores classe D são maioria no mercado, por uma questão de custo. Eles são bem mais baratos que seus primos AB. Amplificadores classe AB de alta eficiência são uma opção um pouco mais cara e de melhor performance e qualidade. Amplificadores classe D, por sua vez, tem uma caraterística importante que limita a desempenho de graves do sistema, que é o baixo fator de amortecimento. É complicado atingir valores elevados de fator de amortecimento com amplificadores classe D. Isso faz com que os graves sejam prejudicados em relação aos amplificadores em classe AB, G ou H. A grande vantagem da classe D é a capacidade de fornecer grandes potências sem aquecimento excessivo e a um custo mais baixo, mas devemos observar se o fator de amortecimento é um valor ao menos razoável. Em caso de dúvida, fique sempre com o valor mais alto, pois o fator de amortecimento é um dos parâmetros mais importantes para a obtenção de graves de boa qualidade.

Sintonia da caixa: a maioria esmagadora dos subwoofers tem sintonia bass- reflex, já discutida em colunas passadas. Essa sintonia, quando bem executada, proporciona o melhor resultado acústico para um determinado custo. Há opções também usadas como a caixa selada (ou suspensão acústica), a band-pass e a do tipo radiador passivo. A caixa selada proporciona graves secos e firmes, ao custo de menor eficiência do sistema, que se traduz em amplificadores e subwoofers maiores para um mesmo resultado acústico. Já a caixa band-pass permite obter resultados bastante interessantes ao se balancear extensão dos graves contra pressão acústica. O tipo radiador passivo usa um alto-falante passivo adicional (sem o ímã), que faz a função do duto, com algumas vantagens em relação ao bass-reflex, mas com custo superior. Portanto, o uso de subwoofers com a sintonia bass-reflex oferece o melhor custo benefício e representa hoje a maioria esmagadora do mercado.

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