sábado, 2 de janeiro de 2016

Tamanho ainda é documento no mundo dos Subwoofers!



Os subwoofers são produtos eletroacústicos e, portanto são regidos pelas leis da física, logo seu comportamento é descrito por equações matemáticas que não se alteram ao longo do tempo. Por mais que alguns fabricantes tentem convencer o consumidor de que sua tecnologia é capaz de fazer milagres, não é possível mudar as leis da natureza. Assim sendo, constatações como a que um subwoofer pequeno não é capaz de ter a dinâmica e a capacidade de encher um ambiente de forma equivalente a um subwoofer de maior porte são fatos imutáveis que não mudarão nem daqui a cem anos. Portanto, no caso de subwoofers, tamanho é documento. Quanto maior e mais potente é um subwoofer, mais capaz será ele de reproduzir as frequências baixas com dinâmica e extensão na resposta que se espera de uma trilha sonora de um filme gravado em alta definição. Há relatos de filmes que contém frequências da ordem de 15 Hz, que é um bom desafio até para subwoofers grandes. A tecnologia evoluiu bastante nos últimos anos e nos trouxe grandes melhorias em qualidade, mas tamanho continua sendo relevante no mercado de subwoofers.

Para ilustrar um pouco a questão acima, vejamos um exemplo prático: um subwoofer selado que responde até 20 Hz precisa de quatro vezes mais excursão do cone do que um sub que responde até 40 Hz, mantido o mesmo alto-falante. Obviamente, chega-se a um limite na excursão e essa condição pode não acontecer. Não há como mudar essa lei, de forma que se pode apenas contornar a situação de outras formas, como por exemplo, aumentando o tamanho do driver ou usando múltiplos alto-falantes.

Outro detalhe construtivo que muitas pessoas tem dúvida é sobre a posição do alto-falante. A pergunta mais comum é se há diferenças entre subwoofers com falantes voltados para frente ou para baixo. A resposta é que, do ponto de vista sonoro, não existem diferenças, pois os tons graves não são direcionais e, portanto não dependem da posição do alto-falante para ser bem reproduzidos. Tanto faz o subwoofer estar posicionado para frente ou para baixo, que os graves serão reproduzidos da mesma forma, apesar de frequentemente nos depararmos com afirmações em contrário, enaltecendo certa configuração. O mesmo raciocínio vale para o duto em uma caixa do tipo bass-reflex, pois a localização dele não resulta em nenhum tipo de alteração do desempenho do produto do ponto de vista sonoro. Logo, em um subwoofer que não esteja muito próximo de uma parede ou anteparo, tanto faz o duto estar para frente, para o lado ou mesmo para trás. Mas existem situações em que essas configurações apresentam algumas vantagens, ás vezes não relacionadas à reprodução sonora. Há vantagem em se colocar o falante para baixo: ele fica muito mais protegido, de forma que se você tem animais ou crianças em casa, essa deve ser sua escolha, para garantir que o alto-falante não seja danificado. Também há diferença no posicionamento do duto: dutos laterais ou traseiros também podem ser problema quando o subwoofer é posicionado perto de estantes ou móveis laterais, pois a onda sonora proveniente do duto tem velocidade elevada e com certeza irá provocar vibrações e ruídos em móveis e estruturas próximas. Se este for o seu caso, prefira os subwoofers com dutos frontais.

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