Os subwoofers são produtos eletroacústicos e, portanto
são regidos pelas leis da física, logo seu comportamento é descrito por equações
matemáticas que não se alteram ao longo do tempo. Por mais que alguns
fabricantes tentem convencer o consumidor de que sua tecnologia é capaz de
fazer milagres, não é possível mudar as leis da natureza. Assim sendo,
constatações como a que um subwoofer pequeno não é capaz de ter a dinâmica e a
capacidade de encher um ambiente de forma equivalente a um subwoofer de maior
porte são fatos imutáveis que não mudarão nem daqui a cem anos. Portanto, no
caso de subwoofers, tamanho é documento. Quanto maior e mais potente é um
subwoofer, mais capaz será ele de reproduzir as frequências baixas com dinâmica
e extensão na resposta que se espera de uma trilha sonora de um filme gravado em
alta definição. Há relatos de filmes que contém frequências da ordem de 15 Hz,
que é um bom desafio até para subwoofers grandes. A tecnologia evoluiu bastante
nos últimos anos e nos trouxe grandes melhorias em qualidade, mas tamanho
continua sendo relevante no mercado de subwoofers.
Para ilustrar um pouco a questão acima, vejamos um
exemplo prático: um subwoofer selado que responde até 20 Hz precisa de quatro
vezes mais excursão do cone do que um sub que responde até 40 Hz, mantido o mesmo
alto-falante. Obviamente, chega-se a um limite na excursão e essa condição pode
não acontecer. Não há como mudar essa lei, de forma que se pode apenas
contornar a situação de outras formas, como por exemplo, aumentando o tamanho
do driver ou usando múltiplos alto-falantes.
Outro detalhe construtivo que muitas pessoas tem
dúvida é sobre a posição do alto-falante. A pergunta mais comum é se há
diferenças entre subwoofers com falantes voltados para frente ou para baixo. A
resposta é que, do ponto de vista sonoro, não existem diferenças, pois os tons graves
não são direcionais e, portanto não dependem da posição do alto-falante para
ser bem reproduzidos. Tanto faz o subwoofer estar posicionado para frente ou
para baixo, que os graves serão reproduzidos da mesma forma, apesar de
frequentemente nos depararmos com afirmações em contrário, enaltecendo certa
configuração. O mesmo raciocínio vale para o duto em uma caixa do tipo
bass-reflex, pois a localização dele não resulta em nenhum tipo de alteração do
desempenho do produto do ponto de vista sonoro. Logo, em um subwoofer que não
esteja muito próximo de uma parede ou anteparo, tanto faz o duto estar para
frente, para o lado ou mesmo para trás. Mas existem situações em que essas configurações
apresentam algumas vantagens, ás vezes não relacionadas à reprodução sonora. Há
vantagem em se colocar o falante para baixo: ele fica muito mais protegido, de
forma que se você tem animais ou crianças em casa, essa deve ser sua escolha,
para garantir que o alto-falante não seja danificado. Também há diferença no
posicionamento do duto: dutos laterais ou traseiros também podem ser problema quando
o subwoofer é posicionado perto de estantes ou móveis laterais, pois a onda
sonora proveniente do duto tem velocidade elevada e com certeza irá provocar
vibrações e ruídos em móveis e estruturas próximas. Se este for o seu caso,
prefira os subwoofers com dutos frontais.
Conheça os melhores subwoofers do mercado: visite nosso site: www.AATAUDIO.com.br e surpreenda-se!
Conheça os melhores subwoofers do mercado: visite nosso site: www.AATAUDIO.com.br e surpreenda-se!
Nenhum comentário:
Postar um comentário